A conversa se dissipa, fazendo com que o som das ondas se misture com o crepitar da fogueira, preenchendo o vazio da não conversa. Mas eles não ligam, ele também não liga, nem percebe seus olhos mudando de cor conforme seus sentimentos. O vento para e a chuva começa. Gotas grossas atingindo-os.
Ele corre, ri , corre e cambalea para a barraca mais próxima. Seus olhos ficam turvos, fica quieto, maxilar repuxado. Ele pensa que não é um talvez, é O talvez, e talvez seja as lágrimas dela.
Ele joga o cabelo pra trás, se senta, começa a falar, joga pedra na areia, levanta, foge pro mar. Mesmo com a chuva a apanhar suas costas, ele não liga. Pois pensar nas lágrimas dela dói.
E pensar é o que ele não quer.
Estou MUUUUUUITO sumida né. Pois bem, vou aproveitar essa semana agora pra me atualizar dos meus queridos blogs. Sorry.
3 comentários:
Gostei!
Narrativa leve e bem delineada; acaba por remeter o leitor pra dentro da cena.
Acho que eu nunca comentei aqui. Absurdo porque vivo lendo aqui. Eu também não sigo, mas eu sempre acho seu blog! Vou criar vergonha na cara. Vou seguir e comentar porque você faz o mesmo por mim. Não só por isso, também porque seu blog é... foda.
beijos :*
Lindo, deixar sentir os elementos naturais, lembrar dela, correr para o mar, e não pensar em suas lágrimas, sentimentos ocultos e expostos. Simplesmente perfeito.
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