Alexia
- Pode fazer o favor de me soltar. - Lívia impôs sua autoridade. Eu a abraçava. Depois de outra conversa que tive com Stefferson, tinha uma teoria para a atitude dela.
- Bom dia. - disse e a soltei. Já tinha se passado dois dias que eu vi meu suposto pai biológico.William o viu ontem, ele não me contou, mas ouvi quando ele dizia a Lívia e também ouvi que vou ter que fazer uma prova. De quê? Não sei.
Din Don . Alguém toca a campanhia. Vou correndo atender, meu vestido balança de leve. Era Roger. Congelei. Meu coração acelerou, mas não senti um impulso de abraçá-lo. Apenas sorri. Ele me examinou com os olhos. Meu vestido verde, frente única, não me deixava tão bem assim. Me encolhi e baixei os olhos.
Eu o ouvi suspirar e seus passos ligeiramentes vieram até mim. Me abraçou, beijando todo meu rosto. Fez-me o encarar, e aqueles olhos me derreteram. Então ele beijou meus lábios demoradamente. O apertei mais. Quase três semanas se passaram desde a última vez.
- O que você faz aqui? - perguntei, entre nossos lábios. Ele me beijou outra vez e seus olhos pararam em algo atrás de mim. Me virei. Stefferson estava lá, de queixo caido. Tinhamos ficado noite passada. Fiquei sem jeito e soltei Roger.
- Roger esse é Stefferson, meu...irmão. E esse é Roger, meu...amigo. - apresentei-os. Vi o maxilar de Steff se retrair. Reprimi um grito.
- Oi. - foi a única coisa que disseram. Os dois me olhavam. Corei. Queria perguntar o que era, mas Steff saiu. Roger já me puxava em outro abraço, mas o afastei.
- É melhor você ir.
- Por quê?
- Porque... - não conseguia achar um bom motivo. Só que eu me sentia mal. - Eu quero que você vá. - conclui. Vi a hesitação e a confusão em seus olhos. Desviei-me.
- Tudo bem, mas eu volto.
- Espera. Você tem dinheiro?
- Um pouco. Por quê? - olhei para ele. Devia ter gasto o dinheiro procurando Jessyli e a mim.
- Espere um minuto.
- Por favor. Faço o que você quiser depois. - relutante Stefferson me deu o dinheiro. Entreguei a Roger, ele também ficou contrariado, mas aceitou afirmando que iria me devolver.
- Ele não é seu amigo. - Stefferson declarou. Sentando no sofá de braços cruzados.
- Mas não é meu namorado. - disse, sentando perto dele.
- Eu vi vocês se beijando. - seus olhos me perfuram. Senti uma onda de desejo. Seus cabelos, agora curtos, clamavam por minhas mãos.
- É uma longa história. E além do mais, se fosse assim, eu seria sua namorada. - falei e vi um brilho nos seus olhos.
- Então, quem é ele? Como o conhece? E o que vocês...são? - ri dele. Ele me encarou, cético.
- O quê?! É engraçado. - ele não riu. Continuei. - Tudo bem. Eu o conheço desde que eu me lembre, crescemos juntos. Ele é mais que um amigo, sim, mas não é namorado. - conclui, pensativa. Pensei se ele tinha encontrado Jessyli. Se estava com ela... Pensei no nosso primeiro beijos, mas também lembrei das marcas em meu corpo, que hoje estavam bem melhores. Dor e amor.
Paixão é um sentimento de desejar. Se é isso, o que eu sinto por Roger? E Stefferson? Stefferson, falava, mas eu não ouvia, estava longe...
(P.s. Essa parte não ficou muito boa, não tive muito tempo de aprimorá-la, mas espero que gostem da reviravolta que estou dando a essa estória, beijos. Ah, gostaram do novo layout?)
5 comentários:
Acho melhor esperar por mais dessa estória. Não posso comentar nada além disso, só se você perguntar.
Ah gostei da mudança do blog, e ah..ficou tão curtinho esse pedaço... poderia der mais umas três páginas...rs... é querer demais? talvez sim
beijos
Ando sem tempo pra escrever, tenho outras estórias prontas. Quem sabe eu coloque semana que vem. É, ficou curto e um pouco chatinho, até eu achei,rs. Maas, esperem que pode ter muito mais, obg pelos comentários lindas (:
Olá, Elania!
Primeiramente, obrigado por seu último comentário! Fiquei muito feliz em saber que tinha mais uma leitora buscando respostas nas entrelinhas do In.diferentee. Volte sempre que quiser... Será um prazer recebê-la.
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Não a acompanhava, por isso não vi o antigo layout, mas este está muito bonito. Digno de uma escritora de contos.
Preciso parar, imprimir estas folhas, e ler o conto do início. Assim terei algo útil pra comentar logo após.
Fique com Deus, moça .
Muito obrigada William por visitar-me. Voltarei sempre no seu blog , bjos (: .
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