Acordei dentro do carro. Stefferson me observava e anunciou meu despertar. Ouvi alguns passos apressados. Tentei me levantar, mas minha cabeça doia.
- Não precisa se levantar. - disse William.
- Por que minha cabeça dói? - perguntei e então me lembrei do restaurante, do homem de olhos claros...que me conhecia. - Quem é ele? - perguntei. Todos trocaram olhares e assentiram um para o outro.
- Ele diz ser seu pai. - Pai, pai... O eco invadiu minha cabeça.
- Não pode ser.É-é impossível. - falei atordoada, gaguejando. Minha garganta se fechou, forcei as lágrimas a não cairem.
- Tudo é possível minha querida. - disse Lívia. Já tinha dito o nome dela? Acho que não. Minha mãe... Naquele momento eu não estava feliz e nem triste, mas chocada.
- Quero ir pra casa. - declarei e fechei os olhos.
- Tudo bem. - ela respondeu. Senti Stefferson levantar minha cabeça e colocá-la em seu colo.
Fomos para casa. Só que desta vez eu não vi as luzes e as buzinas me irritavam. Stefferson alisava de vez em quando meu cabelo, acariciando de leve minha nuca. Eu gostei do carinho, tanto que não me lembro quando chegamos em casa.
- Estraguei tudo ontem. - falei no café-da-manhã.
- Não. - disseram em uníssono. Foi engraçado.
- Parabéns pela sua promoção, pai. - disse, olhando em seus olhos amarelos, uma cor esquisita, mas bonita.
- Obrigada. - disse e sorriu, então retomou seu café.
Comi rapidamente e fui para o jardim. O céu estava parcialmente aberto. Deitei na grama, em meio as poucas plantas que tinham e pensei. Pensei em tudo...Pensei em Roger.
Roger
- Obrigada por me deixar passar a noite aqui.
- De nada.Então, o que você vai fazer agora? - perguntou Jessyli.
- Vou atrás da Alexia. - falei friamente e me dirigi a porta.
- Não tão rápido garotão. - ela me puxa pelo braço e me beija. - Não esqueça de mim. - disse e riu.
- Tchau. - disse e sai.
Não sei se é uma boa ou má notícia saber que Alexia foi adotada. Agora vou demorar a achá-la. Terei que pedir ajuda ao Igor.
- Você quer que eu entre na sala do diretor, olhe os arquivos para saber onde ela está? Isso é loucura. Loucura ainda você está aqui, se te pegarem já era. - respirei fundo e encarei o chão. Eu sabia que era perigoso, mas eu precisava encontrá-la.
- Sim ou não? - perguntei a Igor. Ele pareceu hesitar, mas concordou.
- Tudo por você cara. Alexia deve valer muito por tudo isso.
- Sim, ela vale. - disse e me despedi e outra vez pensei nela. Alexia.
( Essa estória vai ser a maior que vou contar por aqui, por enquanto, estou na metade, espero que aqueles que leem, estejam gostando e se não, podem deixar suas opniões, obrigada. :))
4 comentários:
Eu espero cada capítulo de sua história, não importa quantos hajam. Eles me deixam numa expectativa imensurável. Queria que já estivesse escrito aqui toda a história, eu já teria engolido tudo. Sabe você que eu não leio as histórias, quando são interessantes eu as engulo.
Você está ficando... espera, nem sei que palavras usar, não sou tão boa quanto você. Mas você está cada vez mais magnífica ao escrever.
De: uma fã. rs'
Prima. Agradeço o carinho e o elogio. Como sempre. E sorrio aqui por te deixar um pouquinho ansiosa com essa estória. Beijos <3
QUERO MAIS, QUERO MAIS! haha. Que história maravilhosa, tô adorando. :D
EE, rs. Obrigada querida :)
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