Bloody and raw, but I swear it is sweet
Pulei de Hozier para Kodaline. Numa busca frenética de algo que possa me satisfazer. E eu me enchi de coisas boas, busquei inspiração e acabei aqui, em uma página em branco, faz quase uma hora que olho pra ela e tento escrever algo e eu quero dizer que.
Nada disso é pessoal e ao mesmo tempo é. Nada disso aqui é algo real e ao mesmo tempo é, pode não ser pra mim, mas pra alguém é. E eu escrevi porque senti algo, não sei talvez um tiquinho meu saiba sentir tudo isso aqui.
E eu sinto falta. De passar horas escrevendo. Estar em uma sala de aula e escrever. Estar escutando música e escrever. Estar viajando, indo a praia, indo festejar e ir escrever.
Não por me faltar algo, mas por me preencher.
Sinto falta daquele rasgo na garganta por escrever algo tão sinistro ou tão deep que chega a doer a alma. Ou algo tão frio que te faça querer enxergar.
E ainda mais, eu leio isso hoje e pergunto-me porque as vezes achava isso tudo tão ridículo vindo de mim. E tudo é lindo. Podem falar o que quiser, tudo aqui é lindo.
Pessoas, sejam honestas. Eu nunca fui doce com palavras, mas soube sempre expressar o que devia ser sentido...
Um comentário:
Há dias que não flui. Na maioria dos dias não flui. Só fica aquela sensação de... vazio inexorável. De querer escrever, expressar, mas não saber ao certo o quê, como ou onde. É um saco.
Mas acho que é coisa de quem tem alma de escritora mesmo. ♥
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