12/04/2015

Bloody and raw, but I swear it is sweet

 Pulei de Hozier para Kodaline. Numa busca frenética de algo que possa me satisfazer. E eu me enchi de coisas boas, busquei inspiração e acabei aqui, em uma página em branco, faz quase uma hora que olho pra ela e tento escrever algo e eu quero dizer que. 
Nada disso é pessoal e ao mesmo tempo é. Nada disso aqui é algo real e ao mesmo tempo é, pode não ser pra mim, mas pra alguém é. E eu escrevi porque senti algo, não sei talvez um tiquinho meu saiba sentir tudo isso aqui.
E eu sinto falta. De passar horas escrevendo. Estar em uma sala de aula e escrever. Estar escutando música e escrever. Estar viajando, indo a praia, indo festejar e ir escrever.
Não por me faltar algo, mas por me preencher.
Sinto falta daquele rasgo na garganta por escrever algo tão sinistro ou tão deep que chega a doer a alma. Ou algo tão frio que te faça querer enxergar.
E ainda mais, eu leio isso hoje e pergunto-me porque as vezes achava isso tudo tão ridículo vindo de mim. E tudo é lindo. Podem falar o que quiser, tudo aqui é lindo.
Pessoas, sejam honestas. Eu nunca fui doce com palavras, mas soube sempre expressar o que devia ser sentido...

Um comentário:

Mia Sodré disse...

Há dias que não flui. Na maioria dos dias não flui. Só fica aquela sensação de... vazio inexorável. De querer escrever, expressar, mas não saber ao certo o quê, como ou onde. É um saco.

Mas acho que é coisa de quem tem alma de escritora mesmo. ♥